No mundo da tecnologia, tudo evolui muito rápido, por isso, naturalmente, as funções e os perfis procurados pelas empresas também se transformam rapidamente. Antes, as funções de Desenvolvedor Front-end e Back-end eram separadas, mas acabaram se fundindo com o tempo. Para dar conta das necessidades do mercado, os programadores tiveram que aprender novas habilidades, se tornando aquilo que conhecemos hoje como Desenvolvedor Full Stack, ou “Dev Full Stack”.
O perfil de um Desenvolvedor Full Stack
Embora muita gente pense que um Desenvolvedor Full Stack precise saber tudo sobre front-end e back-end, não é exatamente assim. Mas verdade seja dita: é um perfil cada vez mais procurado, ainda que não esteja completamente definido.
O que diferencia esse cargo de alguns outros da indústria de tecnologia não é que eles saibam como fazer tudo, mas conseguem compreender tudo, tanto o que acontece no lado do cliente (o que os usuários podem ver) quanto no lado do servidor (as áreas que os usuários da Internet não podem acessar, como bancos de dados). E não é só isso, um bom Desenvolvedor Full Stack deve ter as habilidades de comunicação necessárias para fazer a conexão com o restante dos Desenvolvedores da equipe.
Para aprender as habilidades dessa função e conseguir atender o que é exigido pelo mercado, um Desenvolvedor deve estudar diferentes linguagens de programação, conhecer diferentes ambientes e saber lidar com certas tecnologias e frameworks tanto em front-end quanto em back-end. É por isso que os Bootcamps de Desenvolvimento estão cada vez mais populares. Na Ironhack, em apenas 9 semanas você poderá aprender as habilidades necessárias para entrar no mercado em um cargo junior. Mas afinal, quais são essas habilidades?
Linguagens e frameworks de front-end
Hoje em dia, toda marca precisa cuidar muito bem das suas interfaces na web, ou seja, daquilo que os clientes podem ver, oferecendo uma experiência de usuário refinada, fluída e agradável. É preciso garantir que os usuários se sintam completamente confortáveis em interagir com o site ou aplicativo que estão usando. Para isso, é fundamental conhecer as ferramentas que permitam desenvolver um front-end amigável.
Tecnologias básicas como HTML e CSS são essenciais para qualquer Dev Full Stack, acompanhadas de várias bibliotecas e frameworks importantes. Frameworks como React, Angular ou Vue.js têm ganhado popularidade no mundo da programação nos últimos anos, junto com a expansão da linguagem Javascript, que é a base destas ferramentas. Dadas as capacidades de front-end e back-end do Javascript, os especialistas acreditam que Javascript é a linguagem que vai acabar dominando no futuro próximo, por isso, dominá-la será essencial para todos aqueles que desejam se tornar um Desenvolvedor Full Stack.
Dadas as capacidades de front-end e back-end do Javascript, os especialistas acreditam que Javascript é a linguagem que vai acabar dominando no futuro próximo, por isso, dominá-la será essencial para todos aqueles que desejam se tornar um Desenvolvedor Full Stack.
Linguagens e frameworks de back-end
No back-end, o caminho é parecido: o Javascript está superando concorrentes como o Java, que embora seja usado por várias empresas, está tentando se adaptar ao novo modelo da indústria. Por isso, para se tornar um Desenvolvedor com habilidades atuais, tem sido recomendado aprender a usar o Node.js, que permite que uma linguagem de programação como Javascript seja executada no back-end. O desenvolvimento em Node.js pode ser feito em menor tempo e o tempo de carregamento de página diminui consideravelmente, essas são apenas algumas vantagens que fazem com que os desenvolvedores tenham apoiado o seu uso.
O gerenciamento de banco de dados é outra área do back-end que um Desenvolvedor Full Stack precisa conhecer profundamente. Quer alguns exemplos de como um Dev Full Stack pode usar o gerenciamento de dados? Vamos lá, em tarefas como: adicionar novos elementos a um banco de dados, interagir com esses dados para realizar consultas e mostrar ao usuário seus resultados são alguns exemplos. Existem diferentes bases de dados no mercado, diferenciadas em dois grandes grupos: relacionais e não relacionais. Alguns decidem apostar no primeiro caminho, como MySQL ou SQLServer, já outros preferem base não relacional, como o MongoDB.
Saber usar o Git é uma prioridade
Sem dúvida, esse é um dos requisitos que as empresas mais valorizam na hora de contratar um novo Desenvolvedor. Hoje em dia, todo Dev Full Stack deve saber trabalhar com um software de controle de versão. O mais conhecido é o Git e sua versão na nuvem, o GitHub, que permite que as equipes de desenvolvimento acompanhem seu progresso e funcionalidades no desenvolvimento. Além disso, cada um de seus membros pode concluir seu trabalho sem afetar o restante da equipe: tudo é colocado em uma área comum para que o produto como um todo funcione corretamente quando entrar em produção.
Embora seja verdade que existem muitas ações que envolvem grandes riscos e que requerem maior conhecimento, a possibilidade de criar um repositório, enviá-lo para a Internet e poder trabalhar com ele é uma das tarefas mais simples e essenciais que um desenvolvedor enfrenta. Neste guia, você pode começar a dar os primeiros passos com o Git.
Com todas as ferramentas e informações que compartilhamos por aqui, agora você já tem o que precisa para se aprofundar por conta própria e entender melhor qual área tem mais a ver com você. Se você acha que se tornar um Desenvolvedor Full Stack é a escolha certa, dá uma olhadinha em nosso bootcamp de Desenvolvimento Web e dê o próximo passo na sua carreira! E tem mais: escrevemos este artigo contando tudo que um desenvolvedor pode fazer e criar! E tem mais: escrevemos este artigo contando tudo que um desenvolvedor pode fazer e criar!
